Informática na Educação













Laboratório de Informática na Educãção - São José dos Campos - Ano 6 Edição XIII.

Responsáveis: Jeniffer Mayara, Suelen Cristina e Taila Aparecida.
Professora: Graça Miacci



Editorial


Olá crianças o mês de agosto é muito divertido, pois neste mês estudamos o folclore brasileiro em nossa escola e aqui na Fundhas é bom aprender coisas diferentes, as lendas são super legais, o trava língua é uma delicia trava mesmo nossa língua, então nós da unidade Nova Esperança resolvemos editar nosso Folhetim dedicado ao folclore, espero que vocês gostem, boa leitura. Um grande abraço da professora Graça.
Origem da palavra Folclore


A palavra folclore vem do inglês Folk lore. Folk quer dizer povo e lore, estudo, conhecimento. Portanto, folclore é o estudo dos costumes e tradições de um povo. Esse termo foi criado pelo arqueólogo inglês William John Thoms (1803-1885), pesquisador da cultura popular européia. Em 22 de agosto de 1846, ele publicou um artigo com o título "Folk-lore", na revista The Athenaeum, propondo a criação do termo. Com isso, o dia 22 de agosto tornou-se data de referência do surgimento do termo folclore, que gradativamente foi incorporada a todas as línguas dos povos considerandos civilizados. William John Thoms utilizava o termo folk-lore para indicar o conjunto de antiguidades populares. O conceito dirigia-se principalmente aos objetos da arte popular, o artesanato.



Mas em seu famoso artigo, Thoms citava também usos, costumes, cerimônias, crenças, ramances, refrãos e superstições dos tempos antigos. Por isso que comemoramos do dia do Folclore no dia 22 de agosto.




O Lobisomem

Diz a lenda que quando uma mulher tem 7 filhas e o oitavo é homem esse menino será um Lobisomem.Também o será de mulher amancebada com um padre. Sempre pálido, magro e orelhas compridas, o menino nasce normal, porém logo que ele completa 13 anos, amaldição começa.
Na primeira noite de terça ou sexta-feira, depois do aniversário, ele sai à noite vai até uma encruzilhada. Ali , no silêncio da noite, se transforma em Lobisomem pela primeira vez, e uiva para lua.

Daí em diante, toda terça ou sexta-feira, ele corre pelas ruas ou estradas desrtas com uma matilha de cachorros latindo atrás. Nessa noite, ele visita 7 encruzilhadas. Por onde passa açoita os cachorros e apaga as luzes das ruas, uiva de forma horripilante.
Antes do nascer do sol, quando o galo canta, o Lobisomem volta ao mesmo lugar onde partiu e se transform outra vez em homem.




Nós três gostamos mais da lenda do Lobisomem, pois é mais verdadeira, quando ele passa os cães uivam isso é muito legal, aqui perto da Fundhas existe um Lobisomem.



 








Missa dos Mortos


Esta é uma das lenda mais tradicionais do Brasil.

Existe um registro muito popular de fatos dessa natureza que aconteceram na cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais, no começo dos século XX, por volta de 1900, numa pequena igreja, que fica ao lado de um cemitério, a Igreja de Nossa Senhora das Mercês de Cima.

Quem presenciou uma dessas missas, foi o sacristão da igreja. Ele chamava João Leite e era muito popular e querido em toda aquela região.

Conta se que numa noirte, já deitado, ele viu luzes na igreja pensando que fossem ladrões foi investigar. Para sua surpressa viu que o templo estava cheio de fiéis.

Lustres acesos e o padre preparando para celebrar uma missa.

Estranhou todo mundo de roupas escuras e cabeça baixa uma missa aquela hora sem que nada soubesse.

Quando o padre se voltou para dizer o "Dominus Vosbiscum", viu que seu rosto era uma caveira. Viu que também os coroinhas eram esqueletos vestidos. Saiu apressado dali a porta que dava para o cemitério estava escancarada. Do seu quarto, ficou ouvindo aquela missa do outro mundo.











Nós gostamos mais da lenda "Missa dos mortos", porque ela é bem real, também comemoramos a Missa de Finados em novembro, então acho que é verdade.



O Saci Pererê





A Lenda do Saci data do fim dos século XVIII. Durante a escravidão, as amas secas e os caboclos - velhos assustavam as crianças com os relatos das travessuras dele. Seu nome no Brasi é de origem Tupi Guarani. Em muitas regiões do Brasil, o saci é considerado um ser brincalhão enquanto que em outros ele é visto como um ser maligno.
É uma criança, um negrinho de uma perna só que fuma um cachimbo e usa na cabeça uma carapuça vermelha que lhe dá poderes mágicos, como o de aparecer e desaparecer onde quiser. Existem 3 tipos de Sacis: O Pererê, que é pretinho, o Trinque, moreno e brincalhão e o Saçurá, que tem olhos vermelhos. Ele também se transforma numa ave chamada Matintaperê cujo assobio melancólico dificilmente se sabe de onde vem. Ele adora fazer pequenas travessuras, como esconder brinquedos, soltar animais de currais, derramar sal nas cozinhas, fazer traças nas crinas dos cavalos. Diz a crença popular que dentro de todo redemoinho de vento existe um Saci não atravessa córregos nem riachos. Alguém perserguido por ele, deve jogar corda com nós em seu caminho que ele vai parar para destar os nós, deixando que a pessoa fuja

Diz a lenda que, se alguém jogar dentro do redemoinho um rosário de material bento ou uma peneira, pode capturá-lo, e se conseguir sua carapuça, será recompensado com a realização de um desejo.










Eu gostei mais da lenda do Saci Pererê porque ele é uma crianças e gosta de brincar.


A Vitória Régia


Os pajés tupis- guaranis, contavam que, no começo do mundo toda vez que a lua se escondia no horizonte, parecendo descendo atrás das serras, ia viver com suas virgens prediletas. Diziam aquela que a lua gostava de uma jovem, a transformava em estrela do Céu. Naiá filha de um chefe e princesa da tribo, ficou impressionda com a história. Então, à noite, quando todos dormiam e a lua andava pelo céu, Ela querendo esr transformada em estrela, saia as colinas e perseguia a Lua na esperança que esta a visse.
E assim fazia todas as noites, durante muito tempo. Mas a Lua parecia não notá-la e dava para ouvir seus soluços de tristeza longe. Em uma noite, a índia viu, nas águas límpidas de um lago a figura da lua. A pobre moça, imaginava qua a lua havia chegado para buscá-la, se atirou nas águas profundas do lago e nunca mais foi vista.
A Lua, quis recompensar o sacrifício da bela jovem, e resolveu transformá-la em uma estrela diferente. Transformou-a então numa "Estrela das Águas", que é a Vitória Régia. Assim, nasceu uma planta cujas flores perfumadas brancas só abrem à noite, e ao nascer do sol ficam rosadas.




Eu gostei mais dessa lenda porque a índia Naiá gostaria de tranformar-se em uma estrela, mas acabou virando a Vitória Régia, estrela d'água.



Os cronistas dos séculos XVII registraram essa história, a princípio o personagem era masculino e chamava-se Ipupiara, homem peixe que devorava pescadores e os levava para o fundo do rio. No século XVII, Ipupiara vira a sedutora seria Uiara ou Iara. Todo pescador brasileiro, de água doce ou salgada, conta histórias de moços que cederam aos encantos da bela Uiara e terminaram afogados de paixão. Ela deixa sua casa no fundo das águas no fim da tarde. Surge magnífica à flor das águas metade mulher, metade peixe, cabelos logos enfeitados de flores vermelhas. Por vezes, ela assume a forma humana e sai em busca das vítimas. Quando a Mãe das Águas canta, hipnotiza os pescadores. Um deles índio Tapuia. Certa vez, pescando ele viu a deusa, linda, surgir das águas. Resistiu. Não saiu da canoa, remou rápido até a margem e foi se esconder na aldeia. Mas enfeitiçado pelos olhos e ouvidos não conseguiu esquecer a voz da Uiara ou Iara. Numa tarde, quase morto de saudade, fugiu da aldeia e remou na sua canoa rio abaixo. Uiara já esperava contando música das núpcias. Tapuia se jogou e sumiu num mergulho, carregado pelas mãos da noiva. Uns dizem qua naquela noite houve festa no chão das águas e que foram felizes para sempre. Outros dizem que na semana seguinte a insaciável Uiara voltou para levar outras vítimas.Iara Mãe - D'Água










Quando eu ouvi pela primeira vez a lenda, eu queria virar sereia e também ser humana como a Iara do Sítio do Pica pau amarelo, mas não iria fazer mau a ninguém.





O folclore brasileiro é um dos mais ricos do mundo e formou-se ao longo dos anos com a contribuição dos povos indígenas, e também de brancos e negros que se instalaram no Brasil.